quarta-feira, 27 de abril de 2011

domingo, 22 de agosto de 2010

Se escrever um livro é trabalhoso, publicá-lo é ainda mais!

Existe todo um processo que se consubstancia num resultado final que pode, e deve, estar acessível a todos. Mas, muito honestamente, findo este, que começou no acto ficcional, passando pelas múltiplas revisões científicas, definição de formatos, capa, entre outros tantos pormenores, o maior prazer não residiu em ver o livro nos escaparates da Fnac!
Estranho, pensam…
Talvez não! Acaba por ser mais natural do que estranho, por concretizar apenas mais uma etapa, cuja “apresentação” não passa disso mesmo. O que de mais importante retirei da publicação da “Lenda do Cavaleiro Sem Nome” foi a motivação para continuar e “tentar” não desistir deste desígnio imbuído no mar do ininterrupto.
É isso mesmo! Esta obra não é nada, contudo, é um pedaço de um todo que começa a emergir de um “campo” de ideias…

O que é o autor sem o leitor?

É difícil imaginar uma doutrina sem qualquer seguidor, independentemente da sua natureza ou idiossincrasia.
A Realidade passa pelo paradigma da mensagem na sua verdadeira acepção, logo, quem não a consegue fazer passar acaba por encalhar num qualquer ponto do seu périplo.
Penso, sobretudo, que somos um pouco de cada um, designadamente daqueles com os quais privamos, assumindo-se toda uma pluralidade de experiências e conhecimentos o consolidar da personalidade.
Nesta perspectiva, é impossível dissociar a criação da partilha, pelo que quem escreve tem de ter público-alvo, independentemente da pré-disposição, ou não, para aquele género literário.
Não devemos alinhar pelo diapasão do pré-concebido, preterindo à priori daquilo que podemos vir a gostar à posteriori, todavia, tal é intrínseco da nossa Natureza, da qual não podemos abjurar, em condição alguma. Talvez um pequeno esforço seja o suficiente para explorar novos caminhos, que decerto nos levarão a algum lado e conferirão mais uma pequena nota à partitura da nossa vida.

domingo, 1 de agosto de 2010

O Preceito da Existência

A Lenda do Cavaleiro Sem Nome é uma parábola, um livro que deverá ser interpretado pela sua essência, independentemente do acto ficcional, convergindo sempre para o valor da mensagem a transmitir.

Há uma clara desmistificação do dogma da Vida, estabelecendo-se o princípio da Existência, que não é mais do que um estado latente ao qual acabamos, sempre, por regressar, consubstanciando a vinda à Terra um manifesto de aprendizado, orientado para o legado.

A narrativa está peculiarmente formatada, conduzindo o leitor através da alegoria, sem descurar o poder de um conteúdo pródigo em contrariar a suposta verdade absoluta.